domingo, 19 de outubro de 2008



Haverá sempre uma incerteza para nos visitar nas manhãs mais ensolaradas… e um acalanto para nos consolar…

Haverá sempre uma dúvida para nos ajudar na suspeita e um pouco de credulidade para nos possibilitar a vida…

Haverá sempre uma surpreza para nos tirar a paz… uma dor pra nos fazer chorar e um desconforto para nos impedir de parar.

Haverá muito mais do que esperamos para nos fazer crer e algo que pareça menor que nos ensine a dimensão do agradecer…

Haverá sempre uma nova amizade para nos encher de esperança e sempre um novo conhecer em cada momento.

Haverá sempre uma fome de um não sei o quê e uma vontade do que ainda não se tem…

Uma paz inesperada, uma solidão inexplicada, uma tristeza repentina, uma alegria incomparada…

Haverá sempre a vida mal encerrada e a morte inconformada…

Haverá sempre Deus e sempre a fé… haverá sempre o choro e a espera… haverá sempre a dúvida e sempre a paz…

Haverá sempre um nada e um recomeçar.

Rev. Nilson

Sempre haverá

Sempre haverá um alguém que eu possa alegrar
Sempre haverá a alegria que eu queira cantar

Sempre haverá uma paixão que eu possa viver
Sempre haverá a vida que eu queira saber

Sempre haverá um amigo que eu possa abraçar
Sempre haverá o abraço que eu queira esperar

Sempre haverá uma saudade que eu possa sentir
Sempre haverá o sentimento que eu queira traduzir

Sempre haverá uma criança que eu possa acariciar
Sempre haverá a carícia que eu queira ganhar

Sempre haverá uma flor que me possa enternecer
Sempre haverá a ternura que eu queira ter

Sempre haverá uma ilusão que eu possa sonhar
Sempre haverá o sonho que eu queira realizar

Sempre haverá uma tristeza que eu possa remir
Sempre haverá a remissão que eu queira permitir

Sempre haverá um carente que eu possa ajudar
Sempre haverá a ajuda que eu queira doar

Sempre haverá uma beleza que eu possa ver
Sempre haverá a visão que eu queira merecer

Sempre haverá uma sorte que eu possa jogar
Sempre haverá o jogo que eu queira mostrar

Sempre haverá uma dor que me possa afligir
Sempre haverá a aflição que eu queira exprimir

Sempre haverá uma duvida
que me possa atormentar
Sempre haverá o tormento que eu queira cultivar

Sempre haverá um medo que eu possa combater
Sempre haverá o combate que eu queira vencer

Sempre haverá uma face que eu possa beijar
Sempre haverá o beijo que eu queira dar

Sempre haverá uma verdade que me possa ferir
Sempre haverá a ferida que eu queira omitir

Sempre haverá uma mulher que eu possa amar
Sempre haverá o amor que eu queira ofertar

Autor:
José Antonio Gama de Souza

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